Embora ainda enfrente resistência ou seja cercada de curiosidade, o trabalho atrai pessoas pelas oportunidades e elas relatam que a profissão as fizeram mudar Passava das 21h de quarta-feira quando o som seco da sirene alertou a equipe do tanatopraxista Edwilson Camilo que, em alguns minutos, todos deveriam estar a postos para preparar mais um cadáver. Nas próximas horas, em uma ampla sala de azulejos brancos na Santa Casa de Belo Horizonte, duas mesas de metal e um forte cheiro de produtos químicos, a equipe se dedicaria a trocar todo o sangue do corpo por um fluido arterial, higienizar e maquiar o falecido – um procedimento de retardamento da decomposição chamado de tanatopraxia. Em contraposição ao aspecto sério e introspectivo da profissão, Edwilson sorri com facilidade e demonstra enorme devoção pelo que faz. Depois de executar o trabalho, me conduz com orgulho até diante de um caixão para exibir o trabalho em uma senhora com a qual jamais trocou um olhar em vida. “Olha como ela f
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